Depois do sucesso de Cúmplices de Um Resgate, a pequena Dulce Maria, de Carinha de Anjo, volta às telinhas no novo remake do SBT

De franjinha na testa, boina pink e uniforme azul, a roupa que usa na novela Carinha de Anjo, no SBT, Daniela Aedo vem pulando em cima de seu cavalinho laranja. Uma entrada triunfal, e típica de uma menina de 6 anos. Tal qual a personagem Dulce Maria, a atriz mexicana é esperta e sapeca. Mas o efeito que provoca nos fãs, crianças e adultos que grudam na televisão e dão à novela a média surpreendente de 20 pontos no Ibope, é o de uma verdadeira estrela.

Dani, como é chamada, esteve no Brasil para o lançamento da trilha sonora da novela e causou furor. Passeou pelo parque Hopi Hari, em Vinhedo, São Paulo, ao lado de fãs, gravou comercial e deu várias entrevistas. Do que mais gostou? “Da piscina!”, grita.

A carreira de Daniela começou aos 4 anos, em comerciais. Depois, participou de Vila Sésamo. “Ela queria conhecer o Garibaldo”, conta a mãe, Irma, que, para acompanhar a garota, às vezes deixa um pouco de lado o outro filho, Mariano, de 3 anos, com quem Dani adora jogar futebol, beisebol e basquete. A menina também é fã da Barbie. “Tenho umas dez”, diz. Os três, mais o pai de Daniela, José Antonio, diretor de uma indústria farmacêutica, moram na Cidade do México.

Foi por acaso, para acompanhar as amiguinhas, que a menina fez o teste para Carinha de Anjo. “Tinha vontade de conhecer tudo”, explica. O dinheiro ganho é guardado para a compra de um apartamento. “Mas quero um carro pink!”, diz. Quanto à rotina da garota, a mãe garante tentar mantê-la normal. “Cuido para que nada mude. A única coisa é que agora a reconhecem, pedem autógrafos e fotos”, diz Irma. Tanto que, mesmo gravando o dia todo, a menina conseguiu aprender a ler e a escrever, com ajuda de uma professora particular.

Após a novela, Daniela fez a peça Carinha de Anjo. Já no começo do próximo ano, a menina passa a viver Marisol no remake da novela Carrossel. Mas Dani ainda está um pouquinho indecisa quanto a seu futuro. “Quando crescer, quero ser cinco coisas: bailarina, médica, nadadora, atriz e... pintora!”, lista ela. Para aflição de Irma, ser atriz ainda está nos planos. “Se for esse seu desejo, vou apoiá-la. Mas, se ela não quiser, vou achar melhor, porque é uma revolução na família”, diz. Nessa hora, Daniela já está na beira da piscina, louca para cair na água. Ainda arruma energia para fazer caras e bocas para as fotos. Depois, aliviada com o fim do dia, sai pulando em seu cavalinho laranja.